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Um grupo de astrônomos estava buscando novos asteroides de tamanhos modestos, capazes de impactar uma cidade ou animais mais volumosos, quando detectou uma nova potencial ameaça: um asteroide capaz de esterilizar a superfície terrestre. Mas não há necessidade imediata de preocupação – serão muitas gerações até que ele possa representar um perigo para o nosso planeta.

A detecção de rochas espaciais não cartografadas depende da espionagem da luz solar e o reflexo dela em outras superfícies. Mas alguns asteroides ocupam cantos do céu nos quais o brilho do Sol os sufoca, e, como brasas atirando-se em frente a uma fogueira termonuclear, confundem a vista.

O asteroide Eros. Foto: Nasa/The New York Times
O asteroide Eros. Foto: Nasa/The New York Times

No ano passado, na esperança de encontrar asteroides camuflados pela excessiva luz solar, uma equipe internacional de astrônomos agregou aos seus equipamentos uma câmera desenvolvida inicialmente para investigar a elusiva energia negra do Universo. Na segunda-feira, com base em pesquisa primeiro publicada no The Astronomical Journal, os astrônomos anunciaram a descoberta de três novos projéteis afogados em luz.

Um deles, o 2022 AP7, tem cerca de uma milha de comprimento e a sua órbita atravessa o caminho da Terra em torno do Sol, aproximando-se até 4,4 milhões de milhas do nosso planeta – o que é desconfortavelmente perto para padrões cósmicos, embora muito mais do que a distância da Lua. Isto faz de 2022 AP7 “o maior asteroide potencialmente perigoso encontrado nos últimos oito anos”, disse Scott Sheppard, astrônomo do Carnegie Institution for Science, em Washington, e autor do estudo.

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